As conexões neuroquímicas do meu cérebro demonstram o mesmo vigor do atletista predestinado a ganhar a corrida. Uma explosão da seta em direção ao alvo. Às vezes, vejo tudo tão claro à minha frente. Vejo com velocidade, se isso é possível. De repente, a profundidade do campo se retrai, consigo absorver todos os objetos - as pessoas - os gestos - as possibilidades - as consequências diante de mim. Consigo entender o enigma num segundo.
Mas isso de pouco vale para alguém que, quando respira mais profundamente, não pode evitar de sofrer um pouco sabe-se lá do quê. Um pouco do passado, do irremediável, do inexplicável, do incompreensível.
24 February 2010
16 February 2010
Inventário do irremediável
Com nada, absolutamente, a dizer, faço minhas as palavras de Caio F.:
"... depois de todas as tempestades e naufrágios o que fica de mim e em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro".
E esse essencial e verdadeiro já não precisa ser dito. Tempestades e naufrágios também não.
"... depois de todas as tempestades e naufrágios o que fica de mim e em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro".
E esse essencial e verdadeiro já não precisa ser dito. Tempestades e naufrágios também não.
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