Achei agora um e-mail em que Rômulo tentava descrever La Paz. Terminava assim:
"Parafraseando Borges:
Quando cheguei à La Paz, pensei: esta ciudad és obra de dioses. Passeando pelas suas ruas, acrescentei: los dioses que la han construido están muertos. Ao deixar a cidade, defini: los dioses que la han construido eran locos".
27 February 2008
23 February 2008
'Para não dizer que só sei ser contundente'
Morena, morena
Por você me desespero
Cedo, tarde ou tarde da noite
Você junta tudo que eu quero
Aleph do bem
Você é tudo que há de bom nesse mundo
Suco de manga
Fernando Pessoa
Vestido florido de chita (Deus está na barra desse vestido)
Encontros na biblioteca
Evo, Machu Picchu, Equador
Morena doce como a flor
Bola de fogo do meu amor
Morena como o Brasil
A Tijuca e a América Latina
Morena no corpo
no jeito
no cheiro
no gosto
no verso
reverso
no choro
no amor
Morena mais linda
Te amo sem ter jeito
Você entrou para não sair
Do fundo do meu peito
Morena, morena
Você é branco, é preto, é índio
E eu sou mameluco
Mameluco por você.
(Do meu moreno, com esse títutlo rabugento mesmo)
Por você me desespero
Cedo, tarde ou tarde da noite
Você junta tudo que eu quero
Aleph do bem
Você é tudo que há de bom nesse mundo
Suco de manga
Fernando Pessoa
Vestido florido de chita (Deus está na barra desse vestido)
Encontros na biblioteca
Evo, Machu Picchu, Equador
Morena doce como a flor
Bola de fogo do meu amor
Morena como o Brasil
A Tijuca e a América Latina
Morena no corpo
no jeito
no cheiro
no gosto
no verso
reverso
no choro
no amor
Morena mais linda
Te amo sem ter jeito
Você entrou para não sair
Do fundo do meu peito
Morena, morena
Você é branco, é preto, é índio
E eu sou mameluco
Mameluco por você.
(Do meu moreno, com esse títutlo rabugento mesmo)
20 February 2008
Ándate por los Andes
Revoadas de borboletas
Brigas de touros
Palafitas
Cabanas de argila e palha
Os trens
As pessoas nos trens
O amanhecer no Altiplano
As mulheres que correm sem destino
E os que defecam acocorados em público
O soroche
Os tshaskis
Os tambos
Os pucaras
As panacas
O Tawantisuyu
E as guacas
As colinas
Com carneiros
Burricos
Crianças
Plantações de flores
São tão difíceis de descer
Noites estreladas do deserto
Lagoas que espelham o céu
Pueblos perdidos na poeira
Cósmica?
Pablo Neruda na parede
Falando das minas de Chuquicamata
E como a gente se sente ao chegar
Nos Andes
Um índio grande e gordo chamado Jesús ouvia uma música que diz:
Andes lo que andes, ándate por los Andes.
Os chilenos rasgam sacos de trigo
Dos peruanos, dos bolivianos
Que são pobres e escuros
E falam línguas que não podem escrever
A única coisa que separa ainda
Chilenos e bolivianos
É uma faixa de terra
Uma fronteira
Na cabeceira
Da Bolívia que não dorme
Nem descansa
Do trabalho nas minas
Das minas terrestres
Que ainda dividem
Bolivianos e chilenos
Nós que somos brasileiros
E nada temos com isso
Andamos pelos Andes
A repetir:
Hasta la Bolívia, siempre.
Brigas de touros
Palafitas
Cabanas de argila e palha
Os trens
As pessoas nos trens
O amanhecer no Altiplano
As mulheres que correm sem destino
E os que defecam acocorados em público
O soroche
Os tshaskis
Os tambos
Os pucaras
As panacas
O Tawantisuyu
E as guacas
As colinas
Com carneiros
Burricos
Crianças
Plantações de flores
São tão difíceis de descer
Noites estreladas do deserto
Lagoas que espelham o céu
Pueblos perdidos na poeira
Cósmica?
Pablo Neruda na parede
Falando das minas de Chuquicamata
E como a gente se sente ao chegar
Nos Andes
Um índio grande e gordo chamado Jesús ouvia uma música que diz:
Andes lo que andes, ándate por los Andes.
Os chilenos rasgam sacos de trigo
Dos peruanos, dos bolivianos
Que são pobres e escuros
E falam línguas que não podem escrever
A única coisa que separa ainda
Chilenos e bolivianos
É uma faixa de terra
Uma fronteira
Na cabeceira
Da Bolívia que não dorme
Nem descansa
Do trabalho nas minas
Das minas terrestres
Que ainda dividem
Bolivianos e chilenos
Nós que somos brasileiros
E nada temos com isso
Andamos pelos Andes
A repetir:
Hasta la Bolívia, siempre.
Subscribe to:
Posts (Atom)