Porque tudo que não é escola, letras e um-mundo-melhor, não sou eu.
Que não é chuva de verão nem sol de inverno, não sou eu.
Que não é soluço de horror ou canto de mágoa, não sou eu.
Que não é quietude do que voa, não sou eu.
Que não é gentileza desmedida, não sou eu.
Que não são carinhos e fúrias de colecionador, não sou eu.
Que não são desfechos espetaculares para histórias sem começo, não sou eu.
Portanto e para tanto, sou eu estrangeira em minha terra, no meio de minha gente, estrangeira assim. Sinto-me estranha na forçosa convivência diária. Preciso voltar à casa onde habita meu eu e outros poucos. Para ser feliz.
04 May 2008
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment