Crack da Down Jones.
Crack da Nasdaq.
Crack da Bovespa.
Crack do osso do meu pé.
Cotação de Carla Marques Ltda nesta segunda-feira: -2,0%.
* O BC poderia liberar uns dólares para acalmar meu mercado.
* Analistas chantageados por mim falam em tendência de alta.
* Acompanhem os próximos capítulos desta crise. Com lágrimas!
25 November 2008
14 November 2008
Miudezas provisórias
Coisas miúdas
Que a gente pega com a mão
Onda do mar
Que te cobre toda
Mãe no aeroporto
Que espera sorridente
Feixe de sol de inverno
Que entra no quarto de manhã
Música clássica do vizinho
Que chega de surpresa
Cachoeira na cidade grande
Que te deixa resfriada (mas feliz)
Última página de livro bom
Que dá vertigem na rua
Crianças no deque da Lagoa
Que riem e tropeçam
Gente bizarra
Que comemora falta de luz
Que pula debaixo da chuva
Que a gente pega com a mão
Onda do mar
Que te cobre toda
Mãe no aeroporto
Que espera sorridente
Feixe de sol de inverno
Que entra no quarto de manhã
Música clássica do vizinho
Que chega de surpresa
Cachoeira na cidade grande
Que te deixa resfriada (mas feliz)
Última página de livro bom
Que dá vertigem na rua
Crianças no deque da Lagoa
Que riem e tropeçam
Gente bizarra
Que comemora falta de luz
Que pula debaixo da chuva
05 November 2008
Tatuagem, borrão e sol
Voltei a sonhar com a tatuagem. Desta vez, era enorme e encobria meu ombro esquerdo. Inconformada, me perguntava como havia permitido que aquela imagem fosse tecida na minha pele. Não parecia mais que uma mancha, em que o tom vermelho se destacava dos outros. De alguma forma, porém, a tatuagem derreteu e já não estava mais no ombro. Na seqüência, minha boca aparecia envolta num borrão vermelho, como se meu batom tivesse se espalhado por seus cantos. De todos os pesadelos possíveis, por que a tatuagem? Acordada, vejo-as em toda parte e me pergunto o que há nelas que me aflige quando sonho. Tecer uma trama eterna, talvez. Mas o que é eterno, afinal? A dúvida que atravessa nossas noções de tempo e de espaço no mundo. Aqui estamos, até quando?
Fora isso, sinto cheiro do fim do ano quando o ar aquece em novembro. Sinto 2008 encerrado. E agora só quero um pouco de sol.
Fora isso, sinto cheiro do fim do ano quando o ar aquece em novembro. Sinto 2008 encerrado. E agora só quero um pouco de sol.
03 November 2008
Dentro da noite veloz
O que pensar quando se encontra uma folha solta com a seguinte inscrição a punho (meu próprio punho):
"HOMEM MORIBUNDO ESCREVE: Deixo meus bens à minha irmã não ao meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres."
.
.
.
Encerro meu domingo considerando que a agonia do projeto da intelectualidade é a sua tendência ao infinito.
Irrealizado será. Como dois e dois são quatro.
.
.
.
Como dois e dois são quatro
Sei que a vida vale a pena
Embora o pão seja caro
E a liberdade pequena
(FG, meu poeta mais querido)
"HOMEM MORIBUNDO ESCREVE: Deixo meus bens à minha irmã não ao meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres."
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Encerro meu domingo considerando que a agonia do projeto da intelectualidade é a sua tendência ao infinito.
Irrealizado será. Como dois e dois são quatro.
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Como dois e dois são quatro
Sei que a vida vale a pena
Embora o pão seja caro
E a liberdade pequena
(FG, meu poeta mais querido)
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