12 June 2009
Acabou a luz
O silêncio já era sepulcral quando a luz acabou. Ninguém em casa. Três velas perfumadas, acesas com muito custo e risco, e a necessidade de um banho. Era para ser quente, mas foi, naturalmente, frio. As velinhas arrumadas ao lado dos frascos de xampu. No corredor do prédio, vozes imitando fantasmas. Pouca bateria no computador. Música, velas e paciência (o jogo de cartas). Cinco derrotas consecutivas. A luz volta. Caio Fernando Abreu. O telefone toca. Adélia Prado: "Minha tristeza não tem pedigree".
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