Fosse o que fosse
Peste
Estresse
Foice
Estariam juntos
Durante solos de guitarra
Imaginária
Imaginando que (um dia)
Estaria ela odiando
O gerundismo
E a mania de edição
De ele dizer ‘Não!’
Emburrado
Feito burro
Amarrado
Balança a cabeça
Repetindo ‘Não!’
Negativa seca
Mastigada na boca
Misturada às mãos
Que queriam escrever
Mais
Começa de novo
Rasga o papel
Vamos fazer
E acontecer
No barulho
Dos solos de guitarra
Imaginária
P.S. Poema-protesto ao amigo (e editor-júnior) mais implicante impossível.
02 November 2006
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment